Faz hoje um ano que comecei a ser mãe.
Foi perto das 6 da manhã de sábado 3 de Setembo de 2011, tive de ir à casa de banho e tinha-me prometido que iria fazer o teste com a primeira urina, fosse a que horas fosse.
O teste lá estava: risca de controle bem definida, risca de teste com cor ténue, presente mas ténue.
Este foi dia em que comecei a ser mãe: passei a ter cuidado com o que comia, deixei de beber o pouco álcool que bebia, passei a pôr de lado medicação que me traria melhor qualidade de vida.
Um positivo não é sinónimo dum filho, e este positivo depressa ficou ensombrado por várias perdas. Foi complicado o início da gravidez, vim para casa de repouso, tive ainda de ter mais cuidados do que os que já tinha.
Mas, os dias transformaram-se em semanas, estas por sua vez em meses e os meses, bem...esses transformaram-se no meu maior feito.
O poeta diz que tudo vale a pena quando a alma não é pequena, eu digo tudo vale a pena por esta alma pequena, que encheu a minha alma como não pensei ser possível.
Todos nos dizem que o coração salta do peito, que o amor transborda, mas acho que ainda ninguém conseguiu de facto dizer como é este sentimento.
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