sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Seis horas na creche


Hoje fomos para a creche logo às 8, hora a que passará a entrar quando eu regressar ao trabalho.
Deixei-a entregue à educadora e vim-me embora com a promessa voluntária que me ligariam caso ela estivesse ansiosa.

Chego às 14 como combinado  e oiço-a chorar.
Como tinha de tratar de burocracias não a vi logo, quando a vejo está sorridente ao colo da directora.
E eis que lhe tentam mudar a fralda e chora de novo...pois tenho uma filha muito púdica:))

Consta que dormiu de manhã e de tarde, estava bem disposta e muito sorridente.

Chegámos a casa brincámos e eis que responde à minha dúvida "será que fez cocó na creche", a resposta era não:)))
Mas em casa home sweet home...e depois adormeceu.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Uma hora e meia na creche


Hoje era suposto ficar na creche toda a manhã.
Bebé 1 - creche 0

Educadora, aprovada e levou vários sorrisos logo de manhã.
Colegas aprovadas, despertam a curiosidade.
Brinquedos aprovados, são diferentes dos que tem em casa.

Cama???? Esperem lá, mas é suposto eu dormir???Quem disse???
Não dormiu, berrou, soluçou...viemos para casa mais cedo.

Amanhã tentaremos ir ainda mais cedo a ver se o sono, a pouca luz e o silêncio ajudam a acalmar e a dormir.
Alguém explica à minha filha que a palavra berçário vem de berço? E que os berços são para dormir?

Custou-me imenso, mas aguentei-me bem...principalmente porque podia trazê-la para casa se corresse mal...e correu...
Ainda não tínhamos chegado ao carro sua alteza dormia profundamente...Só me apeteceu voltar para trás e metê-la na cama...lol

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Uma hora na creche


Primeira hora na creche superada.
Falei com as meninas, gostei do espaço, da educadora...sim, a Helena também gostou:)))
Embora tivesse colocado o seu ar 32 com quem diz: a esta parede tem 2m, daquela janela vem o sol, e as miúdas fazem muito barulho.

Não chorou e ainda brindou a educadora com uns sorrisos enquanto cuscava o espaço e as futuras amiguinhas.

domingo, 23 de setembro de 2012

23 de setembro de 2011

O meu primeiro dia de baixa em casa.

Passou-se um ano desde que deixei o trabalho.
Muito medo, muitos sustos, dúvidas que me perseguiram em quase todos os dias deste retiro.
Será que vou conseguir?
Porque não tenho sintomas?
Porque tenho perdas?

Porque não pode ser tudo calmo e tranquilo?

Tal como noutros momentos da minha vida refugio-me na leitura. Nada de tv, filmes ou outros entretenimentos que depressa me levem a pensar no que não devo.
A leitura é a melhor das terapias, temos de ter a cabeça ocupada no que lemos, senão não vale a pena.

O final da gravidez foi o único momento de tranquilidade, mas aí já estava demasiado cansada para o aproveitar de outra forma.

E com o final da gravidez veio a realização de um sonho, ao qual me entreguei por inteiro.
E quando nos entregamos o tempo voa.
Se os primeiros sete meses demoraram a passar, estes últimos cinco voaram.

Perguntavam-me há dias se não estou cansada de estar em casa. Já não estou.
Cansada estava na gravidez, pois não consegui aproveitá-la plenamente.
Agora tenho com quem me entreter, com quem aprender todos os dias coisas novas.
Esta aprendizagem é tão boa que não me deixa tempo para muito mais, e de certo que não me dá vontade de regressar ao trabalho.

Mas, o que tem de ser tem muita força e hoje penso: ainda bem que optei pelos 150 dias, ter-me-ia arrependido e muito se não o tivesse feito.

Este foi o ano mais intenso da minha vida e vê-la a dormir é das coisas mais ternurentas que existe.
Está ali, tranquila, não sabe o que este ano representou na minha vida, mas um dia saberá o que ela veio trazer-me, muita luz, um verdadeiro raio de sol.

sábado, 22 de setembro de 2012

22 de setembro de 2011


Novo susto, novas perdas.
Retiro-me para o repouso voluntário.
Sinto muito medo, não irei permitir que haja um 3º aviso, pois poderá ser tarde demais.

sábado, 15 de setembro de 2012

15 de setembro 2011


Ouvi-te pela primeira vez, e o que tu dizias era a mais bela melodia: tum tum tum tum...num ritmo frenético.

O médico tentou tranquilizar-me, um dia de cada vez e um dia ter-te-ia nos braços.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

12 de setembro 2011

Há um ano vi-te pela primeira vez.
Ainda não estava habituada à ideia de te ter, e já tinha o primeiro susto de te perder.

Eras um pontinho, a médica tentou tranquilizar-me, virei-me para o teu pai e disse: é só um e está no útero.

Se dúvidas houvesse aquela minha resposta confirmou o que ele já sabia: ela é doida... em vez de dizer que está tudo bem diz-me que é um...e no útero.
Lá expliquei que naquela altura não era ainda possível ouvir-se o coração, apenas ver onde estava e quantos eram.
Nunca quis gémeos por isso ser um era óptimo, estar no útero era bóptimo (melhor que bom melhor que óptimo).

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Consulta dos 4 meses


Hoje foi dia de consulta de 4 meses na pediatra.

5710g - 62cm

Vou adiar as vacinas dos 4 meses por uma semana dado que ainda está a fazer antibiótico e deve ter um intervalo duma semana entre antibiótico e vacinas.
Está mexida, continua com boa postura, segura bem a cabeça e por isso devemos todos os dias sentá-la (com apoio) um pouco.
Berrou ao ver a médica...e esta adorou...segundo ela já distingue as pessoas próximas dos estranhos, o que mostra que está avançada para a idade, pois isto começa perto dos 8 meses. (Bem me parecia que ela sofria de mãezite). Acha bem que façamos a transição para a creche uma semana antes pois é menina para estranhar.

Gostou de saber que já dorme no quartinho dela, segundo ela comer bem e dormir bem é o que está a torná-la tão receptiva a novos estímulos.

Quanto à alimentação recomendou que lhe dê leite AR por causa de ainda bolsar muito e... vai continuar com leite até aos 5 meses, altura em que começará com sopas.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

4 meses


A Helena continua a crescer a olhos vistos, está com 62cm e 5,500kg,o que dá percentil 25 para o peso e 50 para o tamanho, mas continua rolicinha.
Este mês foi mais complicado porque esteve adoentada, primeiro uma suspeita não confirmada de infecção urinária e depois uma amigdalite que ainda está em tratamento. Mas, a mocinha é tão comilona que apenas abrandou o apetite (passou a comer o mesmo mas mais espaçado), mas logo recuperou e está a comer mais do que antes...ahhh valente.
Já não está apenas com o meu leitinho pois não estava a conseguir ser suficiente para o que ela precisava.
 
Continua com grandes queixas por causa das gengivas, morde tudo, reclama, chora e por vezes até parece um cãozinho a rosnar de fúria. Nas idas às urgências falei nisso mas as médicas dizem que ainda não são dentes, embora já possa queixar-se o aparecimento não será para breve.
 
Com o leite artificial ficou mais mole, mas depressa entrou nos eixos. Continua a palrar muito, mesmo durante a amigdalite, e sempre a ver até onde pode ir.
Descobriu a maravilhosa brincadeira de cuspir-saliva....
Outra brincadeira é o tira-chucha, põe-chucha, observa-chucha, lança-chucha....tornou-se o seu brinquedo predilecto e consegue passá-la duma mão para a outra.
 
E pronto continua um doce de menina: come bem, dorme bem (de noite, pois de dia já começa a querer estar sempre acordada e aí começam as birras de sono), é sociável, bem disposta..que mais se pode pedir? Que assim continue pois claro.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O dia em que comecei a ser mãe


Faz hoje um ano que comecei a ser mãe.
Foi perto das 6 da manhã de sábado 3 de Setembo de 2011, tive de ir à casa de banho e tinha-me prometido que iria fazer o teste com a primeira urina, fosse a que horas fosse.
O teste lá estava: risca de controle bem definida, risca de teste com cor ténue, presente mas ténue.
Este foi dia em que comecei a ser mãe: passei a ter cuidado com o que comia, deixei de beber o pouco álcool que bebia, passei a pôr de lado medicação que me traria melhor qualidade de vida.
Um positivo não é sinónimo dum filho, e este positivo depressa ficou ensombrado por várias perdas. Foi complicado o início da gravidez, vim para casa de repouso, tive ainda de ter mais cuidados do que os que já tinha.
Mas, os dias transformaram-se em semanas, estas por sua vez em meses e os meses, bem...esses transformaram-se no meu maior feito.
O poeta diz que tudo vale a pena quando a alma não é pequena, eu digo tudo vale a pena por esta alma pequena, que encheu a minha alma como não pensei ser possível.
Todos nos dizem que o coração salta do peito, que o amor transborda, mas acho que ainda ninguém conseguiu de facto dizer como é este sentimento.

domingo, 2 de setembro de 2012

Calendário da felicidade


Há muitos anos ouvia-se a Rádio Renascença lá em casa, o programa Despertar com o António Sala e a amiga Olga.
Num desses programas ouvi falar numa coisa que nunca mais me esqueci: o calendário da felicidade.
A intenção era registarmos num calendário o que de bom nos ia acontecendo, e quando estivéssemos a ter um dia menos bom olharmos para o calendário.
Em 1999 estava aqui, em 2000 a fazer aquilo...
Algo deste género.

Adorei a ideia mas nunca a pus em prática.
Mas como tenho a mania das datas (como toda a gente que me conhece insiste em afirmar), acabo por de alguma forma ter o meu calendário da felicidade, tenho mesmo vontade de passá-lo a algo mais concreto, mas ainda não é desta...mas lembranças de anos anteriores estão para aparecer neste blog.