terça-feira, 19 de junho de 2012

Ida ao trabalho

Hoje foi um dia de emoções, foi a primeira vez que a minha filha me brindou com sorrisos inequívocos.

Várias vezes por dia respondeu aos "quem é a filha linda da mamã"? "o que é que a menina tem na fralda"? e outras coisas que tais com largos sorrisos.
Fitando-me, esboçando o sorrindo e mantendo-o por largos segundos.


A mãe aproveitou a boa disposição para a levar a conhecer o sítio onde a mãe trabalha.
Fez sucesso a minha pequenota, portou-se bem embora tenha esboçado umas caritas mais feias quando vinham as dores, mas esteve muito bem disposta.
Recebemos muitos elogios, que é calma, que é linda, que é a cara da mãe.

Linda e a cara da mãe? Eh pá que seja mais linda que a mãe.

E a mãe baba.
E a mãe fica orgulhosa da filha ser a cara dela.
E a mãe pensa: estavas disposta a ser mãe duma criança que não fosse tua filha biológica, e derretes-te com estas palavras.
Nunca dei importância à carga genética e depois dou por mim num misto de sentimentos, a dar importância ao que julguei impossível.

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