segunda-feira, 6 de maio de 2013

5 de Maio, um ano depois

E eis que concluímos um ano.
Ano de intensa aprendizagem, sentimentos novos, dias desafiantes.

Expectativas superadas e nunca defraudadas.
Receios nunca pensados e dúvidas existenciais de toda a forma e feitio.

Sim, sou muito babada, do mais que possa haver, mas acho que tenho motivos para isso.
Tenho uma filha que é um doce, e ontem mais uma vez mostrou a garra que tem.
Fez a festa, atirou os foguetes e apanhou as canas e isto com febre.

Cada pedacinho dela pode ter uma pequena história.

A cabeça para onde aponta logo ouve a palavra "cabeça".
Os olhos que ainda não se definiram e um de cada tom.
O nariz, ou trimmmm, que toca na esperança de logo ir tocar nos narizes de toda a gente ao seu redor.
A boca doce que dá beijinhos, diz olá, papá e mamã, e que quando quer provocar imita um "porquinho" na perfeição..
As mãos bailarinas e exploradoras com que adormece e acorda, como se estivesse a tocar castanholas.
A barriga com que faz de tambor e lhe provoca grandes gargalhadas.
Pernocas lindas e cheínhas que se estão a preparar para a independência dos passos.
Os pés que me ficaram na memória da primeira ecografia onde não parava quieta.

E pronto, é assim que um ano depois tenho um coração muito mais musculado que tanto parece transbordar de amor como ficar pequenino quando a vejo mal.

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